quinta-feira, maio 26, 2011

A Última Barreira

Subordinados a uma vida de violência
Com as costas para o muro de sangue
Onde inocentes são massacrados
Onde a vida perde o significado

Nossa convivência está fadada
Onde a intolerância predomina
Cidades sob o calibre das armas
Nenhum respeito nem dignidade

Radicalismo e extremismo
Grupos proclamam a causa justa
Guerreando sem piedade
Derramando sangue inocente

Onde reinavam inocentes sorrisos
Agora só vemos tristeza absoluta
A frente desse campo de extermínio
Os mortos são contados às centenas

No lugar da vitória da libertação
Apenas resta destruição da esperança
E os seu direito de viver
Eliminados pela força da minoria

Um lar devorado pelas chamas
Crianças clamam pelo futuro
Seus corpos são perfurados
Vemos um futuro dilacerado

A fraqueza impede de se mover
Olhos cegos pelo nosso sangue
Mas seguiremos sempre em frente
pelo amanhã devemos triunfar

Encontramos vida na morte